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Serra de Montejunto   
A Serra de Montejunto é uma serra de Portugal. É o miradouro natural mais alto da Estremadura, elevando-se a 666 m de altitude. Esta estrutura geológica, com 15 km de comprimento e 7 km de largura, é rica em algares, grutas, lagoas residuais, necrópoles e fósseis pré-históricos. Situa-se no norte do distrito de Lisboa, entre os concelhos do Cadaval, a norte, e Alenquer, a sul.
Apenas 65 km a separam de Lisboa, distância que facilmente se percorre utilizando as auto-estradas A1, usando a saída de Aveiras de Cima, ou a A8, saídas de Campelos ou de Bombarral, em direcção ao Cadaval.
Em Montejunto existem as ruínas de dois conventos: um mais antigo dominicano, do século XII, e outro que não chegou a ser concluído. Os monges do primeiro, aproveitando as condições climáticas da serra, construíram tanques onde recolhiam gelo que depois enviavam para Lisboa. É por este motivo que Montejunto é também conhecida por serra da Neve. Esta indústria perdurou até 1885.A pouca distância das ruínas do convento, ficam as Ermidas da Senhora das Neves, do século XIII e de São João, revestidas de azulejos.
Situada na sequência do alinhamento montanhoso do maciço calcário da Estremadura, a Serra de Montejunto oferece um curioso contraste paisagístico e climatérico. A oeste, envoltas pelo azul do mar encontram-se as ilhas das Berlengas e a noroeste, o Sítio da Nazaré, a sul o cinza das cristas da Serra de Sintra e para sudeste os campos verdes das Lezírias do Tejo e dos Olivais de Santarém.
Quanto a estruturas de construção humana é possível avistar, em dias de boa visibilidade, os pilares da Ponte 25 de Abril. No sopé da serra encontra-se aldeias como a de Cabanas de Torres.É agradável visitar o Miradouro da Cruz Salvé Rainha, onde os monóculos e leitores de paisagem permitem conhecer melhor a Serra.
Subindo ao cume da Serra desfruta-se da imensidão e beleza desta varanda da Estremadura, área protegida de âmbito regional
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Real Fábrica do Gelo  
A Real Fábrica do Gelo, também referida como Fábrica da Neve da Serra de Montejunto, localiza-se na serra do Montejunto, na freguesia e concelho do Cadaval, no distrito de Lisboa, em Portugal.
Única no país, é um dos raros exemplares de seu género existentes na Europa e, em termos de tecnologia, à época, uma das mais avançadas.O hábito de saborear gelados e matar a sede com bebidas frescas nos meses quentes de Verão terá sido introduzido em Portugal em finais do século XVI, à época da Dinastia Filipina. Quando da visita de Filipe III de Espanha a Portugal, em 1619, todos os meios foram mobilizados para que não faltasse a neve na mesa Real. Sem que existissem técnicas adequadas de refrigeração, à época o gelo vinha da serra da Estrela.
A edificação desta fábrica de gelo que abastecia a cidade de Lisboa é atribuída aos frades dominicanos, em época anterior a 1741. Terá custado 40 ou 45 mil cruzados, despesa elevada, à época. O consumo crescente do gelo no século XVIII, não apenas na Corte e no seio da nobreza, mas também nas camadas burguesas e populares, terá motivado a construção da Real Fábrica do Gelo em Montejunto, que seria a única serra, de entre um conjunto de elevações próximas de Lisboa, que oferecia as condições climatéricas necessárias à congelação da água durante a estação invernosa.
Adicionalmente, a sua localização apresentava grandes vantagens sobre o principal centro abastecedor de neve, a serra do Coentral, situada na extremidade sul da serra da Estrela, e a Lousã.Um dos seus principais proprietários, o Neveiro Real Julião Pereira de Castro, mandou fazer obras de ampliação no conjunto em 1782.O processo de fabrico do gelo tinha início anualmente no final de Outubro, momento em que se enchiam de água os cerca de 44 tanques da instalação.
Assim que o gelo se formava, o guarda da fábrica ia a cavalo até à aldeia vizinha de Pragança e, com uma corneta, acordava as pessoas para que, antes do nascer do sol, num trabalho árduo e duro, partirem as placas de gelo, amontoando os fragmentos e depois os carregarem para os silos de armazenamento, onde era conservado até à chegada do Verão. Após retirados dos poços de conservação, os blocos de gelo eram envolvidos em palha e serapilheira e transportados até à base da serra, no lombo de burros e dali, em carros de bois, até à Vala do Carregado, às margens do rio Tejo. A última etapa era o transporte até Lisboa nos chamados barcos da neve. Chegados a Lisboa, abasteciam desde a Corte até aos cafés.
A atividade terá terminado nos finais do século XIX, de acordo com o testemunho dos mais idosos da aldeia de Pragança, a qual seria, possivelmente, a principal fornecedora de mão-de-obra para a fábrica. De facto, encerrou-se em 1885, superada que foi pela introdução das primeiras formas de gelo industrializado no país.
Classificada como Monumento Nacional desde 1997, foi objeto de intervenção de conservação e revalorização por iniciativa da Câmara Municipal do Cadaval, com a colaboração do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, e reinaugurada em 27 de março de 2011.
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Capela da Senhora das Neves
No cimo da Serra de Montejunto, ergue-se a Capela de Nossa Senhora das Neves, local de romarias pelo menos desde os tempos medievais.
Sabe-se apenas que a sua construção é anterior à construção do primeiro convento Dominicano, construído no topo da serra no século XIII.
Esta Capela prima pela simplicidade, possuindo apenas uma imagem de Nossa Senhora das Neves do século XVI. Possui um painel de azulejo na nave lateral alusivo à história da ordem do dominicanos.
Junto ao altar-mor encontra-se uma campa rasa com a seguinte inscrição: AQUI IAS BELCHIOR A NUNES MOSSO DA CAMARA DO INFFANTE D. DUARTE.
A sua maior riqueza é o enquadramento geográfico estando esta localizada no alto da Serra de Montejunto varanda da Estremadura, e a sua vasta história.
Anualmente, a 05 de Agosto, realiza-se uma romaria à referida capela.
LENDA DA NOSSA SENHORA DAS NEVES
A Serra de Montejunto ao longo da sua existência também é conhecida localmente pelos sucessivos e persistentes nevoeiros que desperta um lugar de mistério e fascínio, principalmente no imaginário dos habitantes das povoações vizinhas.
São cultos, lendas e tradições passadas de geração em geração que os mais velhos ainda contam com um olhar de mistério e fantasia. Assim, conta a lenda que uma família constituída por pai, mãe e um filho ainda criança subiram a serra para apanharem alguma lenha para cozinhar alimentos e também para se aquecerem.
Passado algum tempo surgiu um intenso nevoeiro e os pais, entretidos na recolha da lenha deixaram de ver o filho, perdendo-se este na imensa floresta. Muito aflitos começaram a procurar a criança sem no entanto a encontrarem. Além do nevoeiro começou a cair a noite e a esperança de a avistarem era cada vez menos, talvez até porque a serra era habitada por animais ferozes e constituída por buracos profundos, fazendo aumentar cada vez mais uma forte angústia.
Entretanto o dia começou a nascer e com ele um sol radiante e nem sequer se fazia notar a presença do nevoeiro que tanto os atormentou. Surpreendentemente ali mesmo ao pé dos pais surge a criança com um ar feliz chamando por eles. Com ar de espanto puderam perguntar-lhe onde esteve, pois andavam aflitos na procura, ao que a criança respondeu: Sabem estive junto duma senhora que tinha um menino ao colo e na outra mão uma maçã Nossa Senhora das Neves.
Como forma de agradecimento e louvor os pais desta criança ergueram uma pequena ermida onde colocaram uma imagem de Nossa senhora, que se encontra ao lado da atual capela de Nossa Senhora das Neves na Serra de Montejunto.
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